domingo, 13 de maio de 2007

Sem Inspiração

Estou passando pela aquela complicada fase, de falta de inspiração. Não tenho desejo de escrever um linha. Trabalhos da faculdades, cartas para amigos, atualização do blog nada disso eu faço. Que período complicado, as vezes até me pergunto se com isso podemos tirar algumas lições, crescer, evoluir. Dizem que é na crise que crescemos. Espero que seja, viu! Pq o preço que pagamos por essa falta de inspiração é ALTO.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Amor e ódio na cidade de São Paulo



Difícil é a vida de quem tem que morar em cidades grandes desenvolvidas como São Paulo. Poluição, alimentos cancerígenos sendo consumidos todos os dias como se fosse água, crianças com infância perdida totalmente engolida pelas tendências tecnológicas, adultos com síndrome do pânico e perdendo horas com o transito, atraindo estresse, hemorróidas, seqüestros, assaltos...

A luz do sol não leva mais brilho para o lugar, as ruas estão sufocadas pelos os prédios que derrubaram as arvorés, o ar quase que irrespirável pelo os milhares de carros que soltam gases poluentes, industrias que não respeita a natureza e os fumantes que perdidos nesse caos as vezes não ver outra saída a não ser se drogar para poder agüentar.

São Paulo é um paradoxo! e às vezes me pergunto como alguém agüenta viver lá? e automaticamente me vem à resposta. Diversidade, a cidade é muito diversa, a verdade é que lá tem espaço para tudo, e esse tudo pode ser entendido “ao pé da letra”. Fácil é descrever porque odiamos São Paulo, difícil é entender porque amamos e desejamos está lá.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis" (FERNANDO PESSOA)

domingo, 7 de janeiro de 2007

Fernando Pessoa

Alberto Caeiro / Fernando Pessoa
Há Poetas que são Artistas

E há poetas que são artistas
E trabalham nos seus versos
Como um carpinteiro nas tábuas!...

Que triste não saber florir!

Ter que pôr verso sobre verso, como quem constrói um muro
E ver se está bem, e tirar se não está!...
Quando a única casa artística é a Terra toda
Que varia e está sempre bem e é sempre a mesma.

Penso nisto, não como quem pensa, mas como quem respira,
E olho para as flores e sorrio...
Não sei se elas me compreendem
Nem sei eu as compreendo a elas,
Mas sei que a verdade está nelas e em mim
E na nossa comum divindade
De nos deixarmos ir e viver pela Terra
E levar ao solo pelas Estações contentes
E deixar que o vento cante para adormecermos
E não termos sonhos no nosso sono.